Lilith: a Lua Negra
- Fernanda Bienhachewski
- 4 de abr.
- 1 min de leitura

Lilith é uma misteriosa e enigmática figura mitológica e sua origem remonta a antiga Mesopotâmia e as culturas babilônicas, posteriormente sua representação foi também adotada pelas tradições judaico-cristãs. Em algumas narrativas, ela é considerada a primeira mulher de Adão, que o teria abandonado por não aceitar se submeter a ele. Em outras versões, Lilith é vista como um demônio noturno associado aos ventos, doenças e perigos. Ao longo do tempo, sua imagem sempre controversa esteve associada a ideia de rebeldia e liberdade feminina.
Na Astrologia, Lilith não é um corpo celeste e sim um ponto matemático que representa o apogeu da órbita lunar, ou seja, o ponto mais distante da Lua em relação à Terra. Simbolicamente ela corresponde a lua negra, nossa parte mais sombria, o lado obscuro da personalidade, onde residem nossos desejos reprimidos, nossos medos e frustrações. Lilith é a expressão de parte da nossa individualidade que se recusa a ser subjugada, uma força primordial que busca a autonomia e a liberdade. A posição de Lilith no mapa astral pode revelar quais são nossos padrões de comportamento relacionados à sexualidade, ao poder e à autoafirmação. A casa astrológica onde reside nossa Lilith aponta para a área da vida onde podemos sentir uma intensa necessidade de independência, mas também um lugar onde possivelmente enfrentamos desafios relacionados à culpa, à repressão e ao medo da rejeição.
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